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Postada em: 18/09/2017

SIL lança AtoxSil Solar voltar

O novo produto chega ao mercado juntamente com a publicação da norma ABNT NBR 16612:2017 para cabos solares

Conforme previamente divulgado em abril durante a Feicon Batimat 2017 e em consonância com a publicação, em 10 de agosto último, da norma ABNT NBR 16612:2017 - Cabos de potência para sistemas fotovoltaicos, não halogenados, isolados, com cobertura, para tensão de até 1,8 kV C.C. entre condutores - Requisitos de desempenho -, a SIL Fios e Cabos Elétricos lança oficialmente o AtoxSil Solar 1,8 kV C.C. Produzido de cobre estanhado e com cobertura resistente aos raios UV, o novo cabo, não halogenado, é indicado para instalação de arranjos fotovoltaicos em sistemas de geração de energia, produzida a partir de placas fotovoltaicas por meio da incidência de raios solares.

Disponível para o consumidor a partir de outubro, o cabo solar da SIL pode ser encontrado em rolos de 100 m e bobinas. Para Nelson Volyk, gerente de engenharia de produto da SIL Fios e Cabos Elétricos, a empresa estreia o produto em momento bastante oportuno de mercado, no qual experimenta-se considerável crescimento do uso da energia solar: "Com o AtoxSil Solar temos boas perspectivas para atendimento a este novo segmento de mercado e para a companhia. Como sempre, estamos atentos às novidades para oferecer sempre as melhores alternativas aos nossos clientes e consumidores".

Entenda a norma

O cabo solar, fabricado para ser utilizado em arranjos fotovoltaicos, deve atender a todas as necessidades independentemente do método de instalação e localização. Para tanto, foi criada a recém-publicada norma NBR 16612, que determina que esses produtos sejam de cobre estanhado, têmpera mole, flexível classe 5 e contenham a seguinte inscrição "USO EM SISTEMA FOTOVOLTAICO".

Segundo a norma, a isolação e a cobertura do cabo solar sãode compostos termofixos e não halogenado. Assim, caso haja sua queima, haverá baixa emissão de fumaça e gazes tóxicos, não afetando o meio ambiente e não colocando pessoas e animais em risco. A grande diferença entre um cabo convencional e um solar está nos compostos de isolação e cobertura, que garantem que o produto possa operar em temperatura ambiente de -15 ºC a 90 ºC, além de suportar a incidência constante dos raios UV. 

Sobre as capacidades de condução de corrente para sistemas fotovoltaicos, a NBR 16612 traz em seu anexo C um informativo com diversas tabelas para cabo instalado ao ar livre, cabo diretamente enterrado, cabo em eletroduto diretamente enterrado e cabos em eletroduto não metálico em parede. Caso haja agrupamento de circuitos, os fatores a serem utilizados devem ser da norma NBR 5410.

O gerente de engenharia de produto da SIL explica que o uso correto de condutores elétricos para cada aplicação é fundamental para a durabilidade do produto e redução de riscos. No mercado existem cabos que não são fabricados para o uso em sistemas fotovoltaicos. Podem até ser parecidos com os cabos solares, mas não suportam o uso severo dos sistemas solares, como incidência de raios UV e ciclos térmicos significativos. Como o sistema fotovoltaico deve ser instalado para durar ao menos duas décadas, o uso do cabo correto é fundamental, por isso foi criada a norma NBR 16612:

"O Brasil ainda não é um grande gerador de energia solar fotovoltaica, mas esse cenário está mudando, principalmente pela regulamentação da ANEEL, a qual determina que o excedente dessa energia gerada e não consumida pode ser fornecido à rede e, em troca, receber créditos por isso. Outro fator importante é o país ser um local com muitas regiões que possuem alta incidência dos raios solares, condição excelente para a geração de energia elétrica por meio do sistema solar fotovoltaico" finaliza Volyk.