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Postada em: 10/10/2019

Atenção aos detalhes pode garantir segurança da rede elétrica voltar

Nelson Volyk, Engenheiro de Produto da SIL fios e cabos elétricos, lista pontos de atenção para que acidentes sejam evitados

Os condutores elétricos, popularmente chamados de fios e cabos, são produtos cujo prazo de validade é tido como indeterminado. Isso se explica pelos componentes do material, cobre e PVC, que podem sobreviver a mais de 20 anos de uso se bem instalados e utilizados de acordo com a necessidade de cada residência ou loja.

Ainda assim, não são poucos os casos de acidentes e incêndios causados pelo desgaste excessivo dos condutores elétricos. A ABRACOPEL (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletrecidade) registrou em 2018 563 incêndios causados por curto circuitos. Desses, 80% ocorreram em ambiente doméstico, levando à morte 62 pessoas, mais da metade eram adolescentes e crianças.

A falta de conhecimento técnico por parte das pessoas é, muitas vezes, o grande vilão. Pensando nisso, o Engenheiro de Produto da SIL, Nelson Volyk, elenca quatro dos principais fatores que, ao longo do tempo, podem trazer riscos à sua instalação elétrica.   Atentando-se aos pontos abaixo, é possível minimizar o risco de acidentes e garantir maior durabilidade da rede elétrica.                                   

Confira a seguir!

• Desgaste: Cabos ressecados e disjuntores falhando;

"Os condutores elétricos da década de 70 para trás já devem estar com o isolamento comprometido, devido ao ressecamento do composto isolante, um dos grandes riscos de uma instalação elétrica. Basta checar o quão quebradiços estão os fios e cabos, visto que o isolante, se excessivamente ressecado, não apresentará uma maleabilidade, ameaçando quebrar quando dobrado" explica Nelson Volyk.
O especialista também cita instalações mais antigas, que talvez ainda tenham fusíveis no lugar de disjuntores, esses muito mais modernos e seguros para desarmar o circuito em caso de sobrecarga.

• Sobrecarga: Aumento de carga em um circuito, sem mudança dos condutores.

"Em algum momento o chuveiro elétrico antigo queima e a pessoa simplesmente vai na loja e compra outro. Nesses casos, a probabilidade de comprar um chuveiro de maior potência elétrica é grande. Quando esse tipo de situação ocorre, é necessário trocar também os cabos que ligam o chuveiro. Muitas vezes isso não é feito gerando mais um ponto de sobrecarga e risco". Explica Nelson

Bons exemplos do que gera aumento de carga num circuito são: ligar mais produtos elétricos do que era previsto incialmente no circuito e trocar um eletrodoméstico por outro de mesma função, mas maior potência;

• Adequação à norma: Troca de tomadas de 10 A por tomadas de 20 A, sem mexer no circuito;

"Uma instalação de menos de 20 anos também precisa de uma análise, principalmente baseando-se nas alterações que foram realizadas após sua confecção, sobretudo quando há ampliações, se essas estão adequadas ou não. Nos últimos 20 anos, houve um aumento de potência de alguns produtos elétricos, como por exemplo os chuveiros. Produtos que antes eram fabricados com o plug de 10 A, agora são produzidos com o plug de 20 A. O problema é que muitas vezes as pessoas apenas trocam a tomada da parede, substituindo a de 10 A pela de 20 A, sem nenhuma análise técnica. Isso gera sobrecarga no circuito, aumentando o risco."

Segundo a NBR 5410, que regulamenta as instalações de sistemas elétricos de baixa tensão, cada tomada de 20 A necessita de um circuito exclusivo, fazendo com que a mera troca de tomada gere redes elétricas fora da norma.

"Sempre quando em dúvida, a pessoa, seja profissional ou não, deve consultar a NBR 5410. De fácil acesso, sendo amplamente compartilhada na internet, ali você tem todas as informações necessárias para consulta. Instalações plenamente adequadas à NBR 5410 garantem a segurança"

• Improviso:  Instalação elétrica original sem projeto ou de instalação mal feita;

"Um perigo desde a sua concepção, instalações elétricas sem projetos ou mal feitas são o maior risco que qualquer família ou lojista tem nos edifícios que habitam ou trabalham. No Brasil, isso é muito comum, sobretudo pela economia na hora de construir ou reformar. É necessário que todos entendam que se trata do barato que sai caro. É de grande irresponsabilidade montar e reformar redes elétricas sem conhecimento técnico adequado. Um perigo durante e após a obra, que custa mais a longo prazo e coloca as pessoas em risco. Para reformar ou construir, sempre busque o acompanhamento de um especialista, seja para a rede elétrica, hidráulica, etc.", alerta Nelson Volyk.

A SIL investe na valorização do profissional eletricista desde sua fundação. Ministrando palestras que geram certificados do próprio SENAI, a empresa faz valer sua ideia de valorizar o ser humano e trabalha no aumento da conscientização da população, bem como na capacitação dos profissionais do setor.